Portugueses: Yes, you can!

Portugal está entre os países com melhor nível de proficiência de inglês do mundo.


How good is your English?

Foi a questão que a 5ª edição anual do English First English Proficiency Index (EF EPI), colocou aos países do mundo que não têm o Inglês como língua nativa.

Os resultados são bem frescos, e foram lançados no início de Novembro. Já últimas semanas temos trazido boas notícias sobre as posições que o nosso país ocupa em rankings globais. E hoje, uma vez mais, as novas são tanto melhores.

Portugal está entre os países com melhor nível de proficiência de inglês do mundo, ocupando a posição 13ª no mundo, entre 70 países levados a estudo. Se comparado com o resto da Europa, ocupámos o lugar 12.

EUROPA

O Velho Continente é, desde logo, o território onde melhor se pratica a língua inglesa enquanto segunda língua. Nenhum dos países avaliados tem o Inglês como língua oficial, e o centro-norte Europeu esmagou o resto do mundo. O pior posicionado foi a Turquia, também o mais recente parceiro da UE. O Este europeu apresenta resultados gerais mais satisfatórios do que o outro extremo, apesar de a Eslovénia, Estónia, Polónia e Áustria terem obtido melhores resultados do que Portugal.

Previsivelmente, o pódio está reservado para os países frios (também os mais prósperos do mundo), com a Suécia na primeira posição, seguida pela Holanda e Dinamarca.

A forte proficiência em Inglês da Europa, é o reflexo de como a região promove explicitamente “plurilinguismo ea educação intercultural” em todos os Estados. Estas políticas usam uma variedade de alavancas com o objetivo de ampliar os repertórios linguísticos Europeus, para incluir vários idiomas com diferentes graus de mestria.

PORTUGAL

O contestante Luso está integrado na Classificação «Alto Nível de Proficiência», junto da Áustria, Bélgica, Alemanha, Suiça, República Checa, Hungria e Roménia. Somos, inclusive, o melhor posicionado neste grupo.

O nível de proficiência em Inglês em Portugal é notavelmente alto, se levarmos em consideração que o nosso país tem uma das mais baixas médias de anos de escolaridade na Europa.

Somos um dos países europeus que passam menos tempo na escola, com uma média de 8,2 anos, consideravelmente abaixo da média global que se situa nos 9,2 anos de escolaridade. O país com maior média de escolaridade é a Alemanha, onde os indivíduos com mais de 25 anos de idade passaram uma média de 12,9 deles na escola.

Em 1989, o Inglês tornou-se uma disciplina obrigatória para todas as crianças portuguesas. A atribuição deste estatuto curricular especial para Inglês é uma estratégia partilhada por todos os países com competências mais altas de proficiência.

Apesar da melhoria significativa desde 2007, a nossa proficiência em Inglês é média quando comparada aos nossos vizinhos da região. Ao contrário da tendência global, os homens portugueses são ligeiramente mais eficientes do que as mulheres.

ESPANHA, ITÁLIA E FRANÇA NA CAUDA DA EUROPA

A fotografia do Oeste Europeu não é inteiramente positiva. França, Itália e Espanha três dos quatro maiores países não nativos em Inglês, estão muito atrás das médias da União Europeia.

Enquanto a Itália e a Espanha têm ambos mostrado melhorias ao longo dos últimos oito anos, a França continua a obter fracos resultados. Não será surpresa para os mais atentos que a França não priorizou o ensino da língua inglesa nas gerações anteriores, e ocupa, hoje o lugar 37 no Mundo.

Os níveis de proficiência em Inglês na terra de nuestros hermanos melhoraram significativamente, mas estão, ainda assim, muitas posições abaixo dos resultados conseguidos em Portugal. A Espanha ocupa a posição 23 no mundo.

Nos últimos anos, o governo espanhol aprovou as principais iniciativas na educação primária e secundária das escolas, que introduziu desde 2004 o ensino bilingue como obrigatório. Isto veio a comprovar que os sistemas de educação pública podem priorizar aprendizagem do Inglês, sem prejudicar os resultados em outras áreas. Os resultados da EF EPI da Espanha apresentam um dos menores casos de disparidade de género no mundo, homens e mulheres parecem aprender e dominar a língua Inglesa ao mesmo ritmo e com níveis de aprendizagem similares.

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