3 formas de melhorar a memória apoiadas pela Ciência

Apesar de todos os suportes móveis e cábulas físicas que podemos inventar, ter uma boa memória é condição essencial para desempenhar uma função.

Há sempre aqueles momentos em que não temos o computador portátil connosco, ou o bloco de notas para nos salvar. E, então, impõem-se os seguintes comportamentos – exercitar e usar a memória!

Tente ser menos dependente das novas tecnologias, visto implicar consequências perturbadoras. Um estudo de 2013 revelou que jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 34 são mais propícios a se esquecerem de certas datas importantes (15% vs. 7%), de onde guardaram as chaves (14% vs 8%), de fazer o almoço (9% vs 3%) e até de tomar banho (6% vs 2%), do que pessoas com mais de 55 anos.
Por tudo isto, aqui estão três dicas baseadas em investigações científicas recentes, que pode usar para ganhar o controlo da sua memória.

1. Associe as suas memórias a objetos físicos.

Aqui está um problema de memória comum que pode causar-lhe um constrangimento enorme no local de trabalho: esquecer o nome de alguém. Da próxima vez que encontrar alguém, tente associar o nome da pessoa com um objeto físico, como sinais, edifícios, outdoors, … – basicamente qualquer coisa que pode ver, sentir, ou tocar. Essencialmente, neste caso está a conectar algo tangível com informações mais abstratas, tais como nomes, números, datas ou compromissos, tornando-os mais fáceis de lembrar.

2. Não memorizar apenas pela repetição.

Toda a gente está familiarizada com o velho ditado “a prática leva à perfeição”. Curiosamente, os cientistas descobriram que, enquanto a prática repetitiva pode melhorar a sua capacidade de recordar os traços principais de um objeto, é prejudicial para lembrar os seus detalhes.

Quando se trata de memorização, repetição mecânica não é o suficiente. A repetição precisa de ser complementada pela compreensão, portanto, ao tentar memorizar frases, ou discursos, pense e analise bastante o seu significado. Pesquise mais sobre o assunto, se assim for possível. Tudo isso aumentará a sua compreensão e vai ajudar a interiorizar melhor um ou vários conceitos.

Resumindo, prática repetitiva, suportada por uma base sólida de entendimento!

3. Rabiscar muito!

Rabiscar, escrever várias vezes e até desenhar ajuda à “ingestão” de informações não-visual que aumenta a taxa de retenção de memória de forma significativa.

Um estudo de 2009, em Psicologia Cognitiva Aplicada, demonstrou que as pessoas que foram convidados a rabiscar, enquanto ouviam uma lista de nomes foram capazes de lembrar mais de 29% dos nomes, em média, do que aqueles que não rabiscaram.

Outros estudos afirmam que rabiscar torna-se eficaz, devido ao ato em sim ajudar a manter o foco e a mente desperta, e assim, a reter mais informação.